Quem nunca passou por estresse e sobrecarga por ter que realizar o trabalho doméstico, cuidar dos filhos e conciliar com a vida profissional? Esse desconforto físico, emocional e mental está bastante presente no dia a dia das mulheres.
É tanta cobrança para desempenhar todas essas funções que fica difícil não se desesperar. Mas se conseguirmos nos planejar, definir nossas prioridades e organizar tudo isso podemos tomar decisões mais sábias.
O mais importante na lista de afazeres deveria ser o tempo que dedicamos aos filhos e a participação efetiva que temos na vida deles. Esse processo de educar uma criança exige muita persistência e paciência. As vezes não temos com quem contar nessa tarefa e, nesse caso, o esforço é dobrado.
É muito difícil ter que cuidar da casa, dos filhos, pagar as contas, ir ao mercado e ter que fazer tudo isso ao mesmo tempo. Quando a criança tem pais, avós e avôs presentes de forma efetiva fica bem mais tranquilo para dividir as responsabilidades entre eles. Qualquer ajuda de fora é bem vinda quando o assunto é ajudar na criação dos nossos filhos.
Existem casos em que as mães não conseguem manter o mesmo ritmo de trabalho e ao mesmo tempo dar a atenção que os filhos merecem. Nessa situação muitas mulheres acabam deixando de trabalhar e se tornam donas de casa.
O problema está quando a responsabilidade de se educar o filho é jogada somente para as mães. O ideal seria o equilíbrio entre os pais e a divisão das tarefas. A dependência financeira do parceiro é algo que tira a autonomia da mulher e isso acaba prejudicando também na criação dos filhos.
Todos nós temos dificuldades, mas acima de tudo temos as nossas responsabilidades. Quando somos mães e pais devemos assumir o nosso papel de educar os filhos com qualidade e formar cidadãos conscientes. Temos a missão de transformar nossos filhos em pessoas de bem e que saibam conviver em sociedade.
Texto por: Luiza Esteves