Desde o nosso nascimento absorvemos tudo aquilo que passamos no ambiente do lar e, por isso, os adultos devem ter cuidado com as posturas que irão tomar em relação às crianças, pois isso terá impacto direto em seu desenvolvimento.
Toda criança precisa correr, brincar, estudar e ser educada da melhor forma, mas cada uma tem características próprias que precisam ser respeitadas. Os adultos buscam ensinar seus filhos com base na educação que receberam, mas nem sempre esse modelo é o melhor para os filhos.
É importante adequar a forma de se educar às novas necessidades dessa geração, mas ao mesmo tempo não perder a noção de estabelecer limites quando for preciso. Quando cedemos às vontades e desejos das crianças, elas tornam-se pessoas incapazes de resolver certos problemas da sua idade por não saber lidar com dificuldades e com os “nãos” da vida.
A autorresponsabilidade é assumir quando erramos ou acertamos, sem nos desculpar ou jogar a responsabilidade do atos nos ombros dos outros. Se fazer de vítima pelo que já aconteceu não resolve o problema atual. Somos responsáveis tanto pelos nossos atos como pelas atitudes que temos com os filhos.
As crianças absorvem o comportamento e exemplo dos pais e, por isso, devemos dar prestar bastante atenção em como agimos perto deles. Para trabalhar a autorresponsabilidade na relação em família é necessário entender aonde estamos errando com os nossos filhos e, a partir daí, pensar em formas de melhorar as atitudes.
Aceitar o erro nos ajuda a progredir, a nos tornar pessoas melhores e, por consequência, as crianças passam a ter pais que buscam se melhorar a cada dia. Esse processo acaba ajudando a relação familiar e todos os que convivem no ambiente.
Devemos ter em mente que apesar da idade sempre é hora para se reinventar. Não somos os mesmos de quando éramos crianças ou adolescentes e é esse amadurecimento que nos impulsiona e modifica. Não precisamos ter medo de errar, porque errar é humano. A autorresponsabilidade é assumir esse erro e buscar se melhorar.
Todos temos oportunidades de fazer escolhas e somos livres para decidir qual atitude tomar. Mas o que realmente queremos para nós e para os nossos filhos? Basta refletir sobre essa questão quando formos tomar alguma decisão.
*Leia o texto sobre o tema e nos ajude deixando o seu comentário.
Texto por: Luiza Esteves